domingo, 11 de setembro de 2022

Taxa de inadimplência no ensino superior cai pelo segundo ano consecutivo, diz instituto

 

O levantamento coletou dados por meio de questionário eletrônico, utilizando como base uma amostra de 357 instituições de ensino superior que representam 31% dos alunos matriculados.



A taxa de alunos inadimplentes no ensino superior caiu pelo segundo ano consecutivo. O cálculo considera o primeiro trimestre de 2022, que registrou valor 1,5% menor que no mesmo período de 2021. Os dados são da Pesquisa de Inadimplência no Ensino Superior Privado do Instituto Semesp.

O atraso de mensalidades de cursos presenciais teve queda de 11,1% de janeiro a março de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o atraso de pagamentos de cursos EAD teve queda de 8,2% em 2021, mas a taxa de inadimplência voltou a subir 8,0% em 2022.

É o segundo ano consecutivo que a taxa de atraso nas mensalidades no ensino superior privado cai e fica abaixo de 9% no primeiro trimestre do ano. Em 2021, 8,80% dos estudantes de instituições privadas estavam inadimplentes em relação a 2020, quando 9,85% estavam com mensalidades atrasadas e que teve a maior taxa de inadimplência desde 2009 (10,04%).

Em comparação, os anos que registraram a menor taxa de alunos com mensalidades atrasadas no período foram 2013 e 2014, com 7,87% e 7,82% respectivamente.

O levantamento coletou dados por meio de questionário eletrônico, utilizando como base uma amostra de 357 instituições de ensino superior que representam 31% dos alunos matriculados.

Rodrigo Capelato, que é economista e diretor executivo do Semesp, diz que os principais motivos para a queda na inadimplência no ensino superior foram o retorno das atividades presenciais a partir do segundo semestre de 2021 e a queda no número de matrículas no nível de ensino.

A redução no número de pessoas matriculadas em instituições de ensino superior privadas foi registrada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. Em 2021, o total de alunos matriculados caiu 7,12%. No primeiro trimestre de 2022, uma nova queda de 4,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021 foi registrada.

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