A Fundação Vunesp é uma das principais organizadoras de concurso público do país. Atualmente, os certames em andamento comandados pela instituição somam mais de 29 mil vagas espalhadas por todas as regiões do Brasil. Recentemente, porém, o padrão das provas da Vunesp tem mudado e conhecer a forma que a banca cobra determinado conteúdo é essencial para deixar o concurseiro mais próximo da sonhada posse.
O especialista Rodney Idankas, colunista do JC Concursos e professor membro no canal do YouTube JC Concursos, ressalta três mudanças sutis que devem ser consideradas por quem estuda para certames da Vunesp. "Se você pegar provas da vunesp antes de 2020 e pós 2020, você observa que as provas atuais estão vindo com textos maiores, textos mais difíceis de serem interpretados e compreendidos", alerta. A redução de "tirinhas" e a ampliação de textos demandará maior tempo para resolução de prova, de acordo com o professor.
Em segundo lugar, ele indica a complexidade aumentada em relação às diciplinas de matemática e raciocínio lógico no padrão das provas da Vunesp. Esse é um ponto de alerta, por exemplo, aos candidatos inscritos no concurso da PC SP (Polícia Civil de São Paulo) para investigador e escrivão, cuja prova será aplicada em 22 de maio. Ao todo são 2.500 vagas e noções de lógica faz parte do conteúdo programático.
A terceira mudança apontada por Idankas diz respeito à implementação de funções diferentes e difíceis, pouco conhecidas, dentro da disciplina de informática, no conteúdo de Excel, como a função MAIOR e MENOR, que pode ser um fato complicador.
"Não adianta mais estudar por questões anteriores, temos que estar à frente da Vunesp", ressalta o especialista ao reforçar que é preciso entender bem essas mudanças. Realizar simulados, resolver muitas questões das provas mais recentes, sem abandonar as anteriores, e reforçar o hábito de leitura são atitudes que podem ajudar o concurseiro.
Ler turbina o cérebro
A alteração no padrão de provas da Vunesp vai demanda maior concentração, atenção e melhor planejamento para ir bem no exame. Assim, criar o hábito de leitura, que pode ser de livros ou outros textos que não tenham relação com o certame de interesse, vai contribuir para aumentar a conexões neurais, refetindo em melhor funcionamento do cérebro.
Estudos comprovam que a inteligência aumenta quando se lê muito. Além disso, é certo que haverá:
ampliação do vocabulário;
ganho de velocidade de leitura; e
aumento do senso crítico.
Logo, a prática pode fazer a diferença na hora de interpretar as questões e até mesmo fazer redação ou questões dissertativas. Dedicar momentos para a leitura contribuirá até mesmo para uma eventual prova oral, pois conseguirá articular melhor o raciocínio e se expressar de maneira mais adequada.
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