O Governo Federal, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) anuncio a criação de 66 mil vagas para a formação de estudantes e professores que lecionam na educação básica. O investimento do Ministério da Educação (MEC) será de R$ 325 milhões.
Dois editais serão dirigidos a graduandos de cursos de licenciatura, sendo um voltado a estudantes na primeira metade do curso, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); e o outro a estudantes de licenciatura que estão na segunda metade do curso, por meio do Programa Residência Pedagógica. A estes dois grupos serão destinadas 60 mil bolsas, a um custo total de R$ 305,8 milhões.
Dos três editais restantes, dois serão para formação no exterior (um para professores de língua inglesa, nos Estados Unidos; e um para professores de educação básica, no Canadá). Serão oferecidas 500 vagas para bolsas no exterior, envolvendo instituições estrangeiras parceiras. Nesses casos, a Capes financiará a bolsa da permanência, as passagens aéreas e todos os custos associados à formação.
De acordo com a Capes, as bolsas estão distribuídas da seguinte forma:
🚩60 mil bolsas para Programas Pibid e Residência Pedagógica. Os editais serão lançados em janeiro de 2020
🚩6 mil vagas no Parfor. Os professores interessados podem se inscrever na Plataforma Capes a partir de 18 de dezembro deste ano
🚩Mais de 500 vagas formação de docentes no Canadá e nos EUA. Os dois editais serão lançados em dezembro.
Segundo o presidente substituto do Inep, Camilo Mussi, cerca de 60% dos professores dos ensinos fundamental e médio lecionam as matérias nas quais se formaram. “Isso significa que os outros 40% de professores lecionam em matérias diferentes das de sua formação”.
Os cinco editais serão publicados visando as formações, por meio de bolsas que serão implementadas a partir de março de 2020.
Para Correia, os editais anunciados hoje ajudarão a corrigir "esses problemas históricos e aperfeiçoará a formação dos professores com dificuldades devido à formação”. Segundo o presidente da Capes, serão oferecidos cursos à distância e presenciais a esses professores, por meio de parcerias com universidades.
O governo trabalha com a expectativa de que esses cursos e bolsas reflitam positivamente nas futuras avaliações, tanto de professores como de alunos. “Melhorar a qualificação e a formação dos professores, certamente impactará diretamente nos resultados das avaliações feitas pelo Inep. Com certeza um professor melhor formado vai impactar nos índices avaliativos”, ressaltou Mussi.
Fonte: Por Pedro Peduzzi - Agência Brasil (agenciabrasil.ebc.com.br)
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